Na ocasião da nossa visita técnica realizada no dia 8 de maio, o cliente que tem uma casa no condomínio Riomar, na Barra da Tijuca, informou que a conta de água disparou recentemente, sem que houvesse mudanças nos hábitos de consumo. Pela análise da última conta de água da CEDAE, o consumo diário chegou a 10,3 m³/dia, sendo que o cliente mora sozinho com apenas uma empregada e o consumo normal dele seria de 0,5 m³/dia, aproximadamente. Ou seja, o consumo de água potável chegou a ser 20 vezes maior do que o normal. Em função deste vazamento a conta chegou a 7 mil Reais. A casa tem 8 anos e possui uma pequena piscina de 3 x 5 metros. Conforme informado pelo proprietário, a piscina não apresenta vazamento de água além da evaporação normal. Pela escuta com geofone eletrônico e pela inspeção visual, a rede de distribuição interna da casa não apresentou sinais de vazamentos. A pressão hidráulica da água da CEDAE, aferida na ocasião da visita técnica, apresentou apenas 0,5 kgf/cm².
A casa do cliente não possui cisterna. A água que entra pelo hidrômetro sobe diretamente para os reservatórios no segundo andar. Além disto, existe uma tubulação que segue enterrada do hidrômetro, pelo jardim, até a casa de máquinas da piscina. Todos os tubos são de PVC.
Um ensaio funcional da bóia do reservatório confirmou que existe um vazamento no trecho entre o hidrômetro e as caixas de água ou no trecho que abastece a piscina e o jardim, já que o hidrômetro não parou de rodar com a bóia e os demais pontos de consumo que são ligados diretamente à água da rua fechados. Ainda observamos que nenhuma das caixas de passagem de esgoto apresentou um fluxo de água límpida, que poderia estar relacionado a um vazamento interno.
Assim sendo, foi agendada para o dia 12 de maio uma detecção do local exato do vazamento com método de gás rastreador.
Resultado:
O ensaio com gás rastreador foi conclusivo e confirmou a presença de um vazamento no tubo de PVC subterrâneo, que segue do hidrômetro até a casa de máquinas da piscina, próximo a uma jardineira.
Como o solo naquele local é muito arenoso, a quantidade de aproximadamente 9,5 m³/dia que escapou daquela tubulação, foi absorvida pelo solo, sem aflorar na superfície e sem aparecer na rede de escoamento de esgoto daquela casa.
A casa do cliente não possui cisterna. A água que entra pelo hidrômetro sobe diretamente para os reservatórios no segundo andar. Além disto, existe uma tubulação que segue enterrada do hidrômetro, pelo jardim, até a casa de máquinas da piscina. Todos os tubos são de PVC.
Um ensaio funcional da bóia do reservatório confirmou que existe um vazamento no trecho entre o hidrômetro e as caixas de água ou no trecho que abastece a piscina e o jardim, já que o hidrômetro não parou de rodar com a bóia e os demais pontos de consumo que são ligados diretamente à água da rua fechados. Ainda observamos que nenhuma das caixas de passagem de esgoto apresentou um fluxo de água límpida, que poderia estar relacionado a um vazamento interno.
Assim sendo, foi agendada para o dia 12 de maio uma detecção do local exato do vazamento com método de gás rastreador.
Resultado:
O ensaio com gás rastreador foi conclusivo e confirmou a presença de um vazamento no tubo de PVC subterrâneo, que segue do hidrômetro até a casa de máquinas da piscina, próximo a uma jardineira.
Como o solo naquele local é muito arenoso, a quantidade de aproximadamente 9,5 m³/dia que escapou daquela tubulação, foi absorvida pelo solo, sem aflorar na superfície e sem aparecer na rede de escoamento de esgoto daquela casa.
Conforme informado pelo bombeiro que realizou o reparo, foi encontrado próximo ao vazamento, uma raíz de uma arvóre que, provavelmente, provocou o rompimento daquele cano.
Conclusão:
Com o nosso relatório técnico, o cliente já conseguiu dar entrada num processo de cancelamento do débito junto à concessionária de água. Quando é comprovado que houve um vazamento, os nossos clientes normalmente conseguem negociar o estorno daquela parte do débito que se refere à taxa de esgoto, ou seja, a metade da dívida aproximadamente.
Um comentário:
No nosso caso, as raízes das amendoeiras estão infiltrando no tanque (subterrâneo)de água potável, causando fissuras, por conseguinte absorvendo água. Já reclamos junto a EMBASA que não se pronunciou.
Também gostaria de saber se há perigo de contaminação e/ou alguma alteração nos compones minerais.
Antecipo agradecimentos,
Heraldo Campelo
Ed. Olivia - Salvador - Bahia
Postar um comentário