RCA Hydrotech resolve caso de Polícia: Flagrado morador que desperdiciava água de sacanagam em condomínio em Niterói.
Novos métodos com alta tecnologia da RCA Hydrotech identificam o causador do desperdício de água que chegou a dar um prejuizo de R$ 8 mil por mês ao condomínio.
O edifício do
condomínio Rui Barbosa, na Rua Presidente Backer no bairro de Icaraí, Niteroí tem
aproximadamente 35 anos de idade e possui dois blocos com sete andares, cada um
com vinte e nove unidades residenciais. Cada bloco possui uma cisterna própria
com hidrômetro próprio. Embora cada bloco seja habitado por aproximadamente 90
pessoas, no passado recente, o valor da fatura de água do Bloco 2 passou a ser o
triplo do Bloco 1. No mês de outubro o bloco 1 apresentou um consumo diário de 15
m3, e o bloco 2 de 42 m3, com praticamente a mesma quantidade de moradores. Como
este prédio ainda não possui hidrômetros individuais, o valor da fatura da água
está sendo dividido em partes iguais entre os 29 apartamentos. Enquanto
o valor da água cobrada dentro da taxa condominial no bloco 1 girava em torno
de R$ 81,00 por apartamento, este valor no Bloco 2 disparou para R$ 340,00. Além
do consumo triplo, a tarifa progressiva aplicada pela Águas de Niterói
penalizou os apartamentos do bloco 2 mais ainda.
Esta situação causou
muita polêmica entre os moradores e o síndico chamou várias empresas de caça
vazamento para identificar a causa do consumo elevado. Nenhuma delas conseguiu detectar o problema. Em Outubro de 2014 foi
a vez da RCA Hydrotech tentar identificar o problema. Foi contratado um
check-list hidráulico que inclui uma inspeção total da rede hidráulica do condomínio
dês da entrada pelo hidrômetro, bóias, cisternas, caixas d’água até os pontos
de consumo nos apartamentos, com utilização de equipamentos eletrônicos
(chamados de geofone) que, semelhante a um equipamento de ultrassom na
medicina, conseguem identificar vazamentos escondidos.
Na ocasião da nossa
inspeção, em entrevistas com o pessoal de manutenção do prédio ficamos sabendo,
que uma das caixas de saída de esgoto na garagem do prédio, que recebe o
esgoto sanitário da coluna 3 do Bloco 2, freqüentemente apresentava um grande fluxo constante
de água límpida, e que este fluxo sempre deixou de existir nos dias das
diversas inspeções hidráulicas (são divulgados com antecedência nos
elevadores).
Nos 56 apartamentos vistoriados
durante esta inspeção (dois estavam fechados, sem habitantes) encontramos
apenas 7 pequenos defeitos com desperdício de água. Estimamos que o total
destes defeitos pode justificar uma perda de no máximo 1,5 m3 por dia, ou seja,
muito menos que os 25 m3 que o consumo do bloco 2 está acima do normal.
Isto nos levou a
concluir que o principal motivo deste consumo elevado deve ser um problema
comportamental de um ou vários habitantes do bloco 2. E como o grande fluxo de água
limpa na saída de esgoto parou pela mera presença da nossa equipe no condomínio,
ficou mais evidente ainda que o motivo deste vazamento só pode ser sacanagem: Ficou
claro que alguém está jogando água fora de propósito.
Diante desta situação,
montamos junto com a administração do prédio um plano para pegar o responsável
deste desperdício em flagrante. Ficou combinado que o sub-sindico continuasse
monitorando aquela caixa de esgoto e nos chamasse com máximo sigilo para
realizar uma filmagem de endoscopia no tubo de queda de esgoto, para
identificar o andar onde este fluxo de água limpa estava originando. No dia 20
de Outubro o fluxo de água limpa naquela saída voltou e o sindico nos chamou para
executar o nosso plano. Para não chamar nenhuma atenção, deixamos o carro com
logomarca da nossa empresa em um estacionamento rotativo bem longe do condomínio
e entramos pela porta dos fundos sem ser vistos por nenhum morador. Seguimos diretamente para o apartamento 403 do
Bloco 2, que é de uma moradora da confiança do síndico que cooperou com o nosso
plano em todo sigilo. Para inserir a sonda de filmagem no tubo de queda de
esgoto do prédio foi necessário soltar o vaso sanitário no banheiro dela. Ao
contrário do palpite de uma multidão de moradores que imaginavam que o problema
era causado por uma moradora extremamente chata no apartamento 303, esta
filmagem flagrou que na realidade o fluxo de água estava advindo do apartamento
103 onde mora um engenheiro idoso muito discreto de quem ninguém
desconfiava.
Após a entrega do
nosso relatório, a administração conversou delicadamente com o responsável
deste consumo elevado, que aparentemente estava com a saúde mental comprometida
(demência) e o problema foi solucionado amigavelmente. Além disto, de acordo com a nossa recomendação, o condomínio aprovou a instalação de hidrômetros individiuais, que impedem que todos pagam pelo desperdício de poucos.
O nome e endereço
deste condomínio foi alterado pela redação para evitar possíveis constrangimentos
para os envolvidos.